By Fall: Doctor Who versus o Conceito Literário

Para aqueles que ainda não tiveram o prazer de conhecer, Doctor Who é uma série britânica de TV de ficção científica da BBC. Seu protagonista, o Doutor, é um alienígena viajante no tempo e no espaço que se regenera quando sofre algum ferimento grave, mudando de aparência física e de personalidade, porém suas lembranças são conservadas.

Essa incrível serie de 1963 (SIM!!) vem sendo acompanhada avidamente por seus fãs e é dividida em duas partes: a versão clássica de 1963 à 1989, e a versão atual de 2005 até os dias hoje.

O planeta do Doutor se chama Gallifrey e ele é um senhor do tempo. Ele fugiu de seu planeta em uma nave que pode viajar no tempo e no espaço chamada TARDIS, e sua dimensão por dentro é maior do que por fora.

Isso me remete a questão da leitura. Um dos pontos de vista que podemos analisar um pouco, já que Doctor Who é um mundo vasto de opiniões sociais é a leitura.

Começamos com o Doutor que foge de seu planeta, e sempre está atrás de aventura viajando no tempo e no espaço. Você, leitor, o que lhe passa pela mente quando inicia uma leitura? Você quer conhecer novos lugares? Novas pessoas? Acompanhar os dramas dos personagens?

Se você respondeu essas três perguntas positivamente (SIM SIM SIM) estamos viajando na mesma estrada.

"Livros! As melhores armas fo mundo!"

Se por acaso você respondeu negativamente alguma das questões, por favor, vá assistir Doctor Who (IMEDIATAMENTE!!).

Seguindo a linha de raciocínio, o “Doutor” no ponto de vista desse texto é um leitor. Ele usa os livros para viajar para outros mundos e aventuras.

Agora vamos focar por uns minutos na TARDIS. As semelhanças da TARDIS com os livros são notáveis. Apesar do tamanho pequeno, o livro se torna maior a cada pagina virada, a cada capitulo lido. Contêm reinos inteiros, metrópoles, nações e até outros planetas.

A cada nova viagem do doutor, ele encontra uma nova aventura para viver, salvar pessoas, planetas ou até a si mesmo. E a cada regeneração, sua personalidade muda.

Isso também acontece com os leitores. Nós nos aventuramos com os protagonistas e tentamos saber como irá acabar os conflitos deles. As decisões dos personagens nos ajudam a refletir sobre nós mesmos e o mundo real.

A cada livro novo somos uma nova pessoa, com opiniões sobre determinados assuntos que não sabíamos de sua existência ou que apenas ignorávamos. E esses livros nos marcam involuntariamente. Eles se adaptam a nossa personalidade. Às vezes, o leitor gosta tanto do enredo que leva o que vivenciou para sua vida cotidiana. O leitor aprende a ter novos pontos de vista e, claro, obtém um grande conhecimento, assim como o Doutor.

Então, você quer viver uma aventura igual as do Doutor, conhecer novas pessoas e lugares sem sair do lugar? Se emocionar, apaixonar, lutar e salvar? Leia um livro e boa viagem!